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Ações judiciais: 8 dicas de como proteger sua empresa

Como evitar ações judiciais na empresa

Se você é empreendedor certamente sabe que lidar com possíveis ações judiciais é um desafio, independentemente do porte da empresa ou setor de atuação. Eles podem surgir de diversas áreas, como clientes insatisfeitos, fornecedores, concorrentes, questões trabalhistas e regulatórias. Por isso, a falta de prevenção e proteção adequadas pode resultar em danos financeiros, impacto na reputação da empresa e até mesmo em sua sobrevivência. 

 

Portanto, investir em consultoria jurídica especializada é uma estratégia-chave para mitigar riscos legais e evitar ações judiciais através de:

 

  • Elaboração de contratos sólidos;
  • Conformidade com regulamentações;
  • Gestão de conflitos internos;
  • Segurança da propriedade intelectual;
  • Treinamento dos funcionários 

 

Neste artigo, reunimos 8 dicas dicas essenciais para ajudar a sua empresa a prevenir e se proteger contra ações judiciais.

 

  • Quanto mais transparência, menor a chance de ações judiciais

 

Parece óbvio, mas é essencial que as informações relevantes sobre a empresa estejam disponíveis de maneira clara e acessível. Isso inclui, por exemplo, políticas internas, financeiras, práticas de governança corporativa, entre outros detalhes. Quando as partes interessadas têm acesso fácil a essas informações, é menos provável que se sintam enganadas ou desinformadas, reduzindo o potencial para ações judiciais.

 

  • Planejamento fiscal

 

Para não ter dor de cabeça com questões legais, é preciso que a empresa tenha um planejamento fiscal sólido. Isso quer dizer estar em conformidade com o recolhimento de impostos, o cumprimento das obrigações tributárias e a manutenção de uma contabilidade adequada. 

 

  • Cumpra com as obrigações trabalhistas

Cumprir com todas obrigações trabalhistas é fundamental para prevenir ações judiciais. Isso envolve:

 

Registro dos empregados

 

A empresa é obrigada a registrar todos os funcionários formalmente através de um contrato de trabalho que especifique as condições de emprego, salário, jornada, e benefícios.

 

Salário mínimo

 

Assegurar que todos os funcionários recebam pelo menos o valor do salário mínimo nacional ou o piso salarial estabelecido para sua categoria profissional, se houver.

 

Jornada de trabalho

 

É preciso respeitar as leis trabalhistas referentes à jornada de trabalho, que geralmente é de 8 horas diárias ou 44 horas semanais, podendo haver acordos de horas extras ou jornadas diferenciadas para certas atividades.

 

Férias remuneradas

 

Os funcionários têm direito a férias remuneradas após completarem 12 meses de trabalho, sendo que o período mínimo de férias é de 30 dias corridos.

 

13º salário

 

As organizações devem pagar o décimo terceiro salário até o final de cada ano, equivalente a 1/12 avos da remuneração por mês trabalhado no ano.

 

FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço)

 

Deve recolher mensalmente o FGTS dos funcionários, um valor correspondente a 8% do salário bruto, que é depositado em uma conta vinculada ao trabalhador.

 

Segurança e saúde no trabalho

 

É responsabilidade da empresa garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, seguindo as normas de segurança e saúde no trabalho, fornecendo equipamentos de proteção individual (EPIs) quando necessário.

 

Rescisão contratual

 

Em caso de término do contrato de trabalho, seja por demissão ou pedido de demissão, a empresa deve realizar o pagamento das verbas rescisórias devidas, como aviso prévio, férias proporcionais, 13º proporcional, entre outros direitos.

 

  • Contratos e Acordos Bem Elaborados podem evitar ações judiciais

 

Ao estabelecer acordos, é essencial que os termos e condições sejam claros, precisos e abrangentes. Por isso, um contrato detalhado pode ajudar a evitar mal-entendidos, conflitos futuros e ações judiciais, além de fornecer proteção legal caso uma das partes não cumpra suas obrigações.

 

  • Gerenciamento de Conflitos Internos

 

O gerenciamento adequado de conflitos internos é outra maneira de prevenir ações judiciais. Conflitos entre funcionários, departamentos ou sócios, por exemplo, devem ser tratados com sensibilidade e imparcialidade. Portanto, ter um canal efetivo para resolução de disputas internas pode evitar que esses problemas se agravem e acabem no tribunal.

 

  • Segurança da Propriedade Intelectual

 

Proteger a propriedade intelectual da empresa é uma medida crucial para evitar problemas legais e ações judiciais. Isso inclui registros de marcas, patentes e direitos autorais relacionados aos produtos, serviços e materiais desenvolvidos pela empresa. Além disso, é importante garantir que a empresa não esteja infringindo a propriedade intelectual de terceiros.

 

  • Conscientização e Treinamento dos Funcionários 

 

Conscientizar os funcionários sobre questões legais pode ser uma maneira de prevenir ações judiciais. Por isso, é necessário oferecer treinamentos sobre ética, assédio, privacidade de dados e outros assuntos relevantes que podem ajudar a reduzir a probabilidade de comportamentos inadequados.

 

  • Consultoria Jurídica Especializada pode combater ações judiciais

 

Como citamos no início do artigo, é fundamental contar com a orientação de um advogado ou equipe jurídica especializada. Esse profissional pode ajudar a empresa a compreender as leis e regulamentos aplicáveis ao seu setor de atuação, bem como a identificar e corrigir potenciais problemas antes que se tornem motivo para uma ação judicial. 

 

Além disso, a consultoria jurídica também auxilia na elaboração de contratos e políticas internas, garantindo que todos os aspectos legais estejam em conformidade. Confira alguns exemplos:

 

Conformidade com a legislação

 

As leis e regulamentações que tangem às questões empresariais são complexas e estão em constante mudança. Por isso, a consultoria jurídica pode ajudar a compreender e cumprir todas as obrigações legais, evitando assim multas, penalidades e litígios por não cumprir a legislação vigente.

 

Gestão de riscos

 

As empresas estão sujeitas a uma variedade de riscos legais, como disputas contratuais, questões trabalhistas, questões tributárias e responsabilidade civil, por exemplo. Por isso, a consultoria jurídica pode ajudar a identificar e mitigar esses riscos, protegendo a empresa de possíveis prejuízos financeiros e de reputação.

 

Elaboração e revisão de contratos

 

A consultoria jurídica pode auxiliar na elaboração, revisão e negociação de contratos com clientes, fornecedores e parceiros comerciais. Assim, isso garante que os interesses da empresa estejam protegidos e que os termos e condições sejam justos e favoráveis.

 

Proteção da propriedade intelectual

 

Se a empresa possui marcas, patentes, direitos autorais ou outras formas de propriedade intelectual, a consultoria jurídica pode auxiliar na proteção desses ativos valiosos contra uso indevido por terceiros.

 

Resolução de conflitos

 

Em caso de litígios ou disputas legais, uma equipe jurídica especializada pode representar a empresa em processos judiciais ou extrajudiciais, buscando soluções que sejam favoráveis e minimizem danos.

 

Planejamento tributário

 

A consultoria jurídica pode auxiliar na otimização da carga tributária da empresa, buscando maneiras legais de reduzir os impostos e evitar problemas com a Receita Federal.

 

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Portanto, se você tem uma empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, ter o apoio de um advogado especializado é fundamental. O Mercado Legal conta com diversos profissionais qualificados nessa área e que podem orientá-lo da melhor forma. 

 

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